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terça-feira, 4 de março de 2008

Plano Ribeirão


Plano de desenvolvimento turístico do Ribeirão da Ilha


O Plano Ribeirão é um instrumento de planejamento e gestão estratégica que visa desenvolver uma série de ações, entre elas a concepção da rota turística Caminho das Ostras, com o intuito de valorizar o potencial turístico da região sul da Ilha de Santa Catarina, mais especificamente o Distrito do Ribeirão da Ilha e, ao mesmo tempo, agregar valor à produção dos moluscos da região.
Além de ser o maior produtor de ostras da Ilha de Santa Catarina, o Ribeirão da Ilha apresenta também uma ampla diversidade de atrativos naturais e culturais.
A região possui uma dezena de praias, algumas com mais de 1Km de extensão, sendo que algumas dessas praias abrigam vestígios de sítios arqueológicos, como por exemplo, a Praia de Fora de Caiacangaçu.
O potencial natural da região inclui ainda as trilhas de Naufragados e Solidão-Naufragados, com 2,5 e 5,5km de extensão respectivamente e as Ilha de Três Irmãs, Moleques do Sul e a Ilha de Araçatuba.
Colonizada pelos açorianos, estes imigrantes fizeram do Ribeirão da Ilha a mais bela das freguesias da Ilha de Santa Catarina, marcando a localidade como um referencial histórico e cultural da gente ilhoa. Na localidade encontram-se dezenas de edifícios coloniais construídos no século XIX, a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, datada do século XVIII, além das ruínas da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição da Barra (1765), localizada na Ilha de Araçatuba, as ruínas do Forte de Náufragos, construído no início do século XX e o Farol dos Naufragados, datado de 1861 (IPUF, 2000).
A paisagem que pode ser observada por toda a extensão da SC401 (Rod. Baldicero Filomeno) é exuberante, sendo possível avistar quase toda a Baía Sul, incluindo longos trechos do município de São José e Palhoça, incluindo dois importantes ícones da geografia regional, quais sejam: o Morro da Pedra Branca e o Morro do Cambirela.
Ademais, cita-se a infra-estrutura gastronômica e turística local que inclui restaurantes especializados em frutos do mar, alguns destes classificados entre os melhores da cidade, além de pequenas pousadas, e o passeio de barco oferecido, a partir da Caieira da Barra do Sul, até a Praia de Naufragados, como importantes serviços oferecidos aos turistas e visitantes que se encontram na região (Ver fig. 01).
O Caminho das Ostras é, portanto, a estruturação de todo este potencial turístico e posterior comercialização do produto turístico a ser formatado, com o intuito de gerar novas oportunidades de emprego e renda na região e, ao mesmo tempo, atender as necessidades e expectativas de visitantes e visitados.
Partindo-se da iniciativa do APL das Ostras que já está em desenvolvimento na região, o Caminho das Ostras é um APL de Turismo para a região do Ribeirão da Ilha.
Como forma de fortalecer o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo outro APL, o Caminho das Ostras está sendo concebido para ampliar a competitividade do produto turístico local e, através do estímulo a concentração de empresas na região, contribuir no desenvolvimento da infra-estrutura básica, que irá auxiliar o funcionamento do conjunto e a complementação entre as empresas (THOMAZZI, 200?).
Com o desenvolvimento do APL Caminho das Ostras, verifica-se a oportunidade de gerar:
amplo e variado mercado de trabalho;
estímulo à cooperação entre as empresas; e
estímulo à oferta de bens e serviços, estimulando as relações comerciais.
O que, por conseguinte, promoverá o desenvolvimento econômico local.
A cooperação entre as empresas promoverá o aumento da vantagem competitiva da região e isso levará à:
redução de custos e a
diminuição das distâncias entre as empresas e suas parceiras.
O Caminho das Ostras não buscará apenas o desenvolvimento econômico, o intuito do APL é se apoiar na:
- participação social,
- equidade,
- intersetorialidade e
- permanente busca da sustentabilidade.
Para tanto, o APL Caminho das Ostras precisa de um Plano Estratégico de Turismo que crie uma estrutura de gestão em que:
a participação de segmentos empresariais e;
organizações sociais, permita atingir compromissos permanentes entre a iniciativa privada e o setor público, por meio de instrumentos que conduzam para a:
- gestão compartilhada;
- participação mútua em custos; e
- definição de programas e produtos de promoção turística que superem modos tradicionais de fazê-la.
Este plano deverá contemplar:
- as necessidades e expectativas coletivas da base local, com
- a participação ativa da sociedade civil organizada, buscando adotar a alternativa que melhor viabilize sua inserção no processo regional de desenvolvimento.

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