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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Protesto contra contrução de pousada em praia mobiliza 500 pessoas em Florianópolis

Pousada no Gravatá! O que vcs me dizem, pessoal? São a favor ou são contra? Terão os proprietários direito a implantar o empreendimento, dentro das restrições legais, ou seria este um processo de desenvolvimento inaceitável para aquela área?

...

Projeto prevê empreendimento no Gravatá, entre a Mole e a Joaquina

Fábio Bianchini | fabio.bianchini@diario.com.br Cerca de 500 pessoas
participaram neste domingo de um protesto contra a construção de uma pousada
na praia do Gravatá, entre a Mole e a Joaquina, no Leste da Ilha de Santa
Catarina.

A movimentação começou às 10h, com um campeonato de surfe montado na Praia
Mole especialmente para o evento. Guga Arruda, Tiago Bianchini e Davi de
Jesus, todos participantes do Super Surf (equivalente à primeira divisão do
surfe profissional do Brasil) foram competidores; Fábio Gouveia e Xandi
Fontes eram júri e Teco Padaratz o narrador.

Neco Padaratz, mesmo de fora da competição, compareceu e pegou algumas ondas
mais tarde, quando o grupo já estava no Gravatá.

— O pessoal todo quis participar porque quem surfa aqui sabe a importância
de preservar essa área — disse Davi, um dos mais engajados no projeto:
depois de surfar, percorreu a trilha várias vezes para ajudar em detalhes da
organização da caminhada e orientar os participantes na escolha do caminho
menos trabalhoso na volta.

Após o campeonato, que reuniu cerca de mil espectadores, o grupo saiu em
passeata pela Rodovia Manoel de Menezes, por volta do meio dia, até a
entrada do caminho que leva ao Gravatá, próximo ao Bar Latitude.

É ali que devem ficar a sede da pousada e bangalôs, caso o projeto seja
aprovado. Entre os que aderiram e os que deixaram o grupo no caminho, cerca
de 500, de acordo com estimativas de policiais militares no local, foram até
o rancho de pescadores na praia.

Após a caminhada, a maior parte retornou para a Mole e o show musical com
integrantes da banda Dazaranha. Outros foram conhecer o sítio arqueológico
do local, enquanto os organizadores chamavam para a audiência pública que
discutirá o assunto na Câmara de Vereadores de Florianópolis no dia 14 de
agosto, às 14h30min.

O arquiteto responsável pela obra da Tandau Empreendimentos, André Schmidt,
diz que a empresa possui os terrenos há mais de 30 anos e que o projeto, de
mais de cinco anos, é de baixo impacto ambiental.

— Iremos construir somente onde a lei permite — afirma.

Após o campeonato de surfe na praia Mole, as pessoas foram até o Gravatá -
Flávio Neves

Fonte: Movimento Independente Pro-Coqueiros

2 comentários:

Eduardo Hitaka disse...

Está aí uma questão sempre polêmica.
Sou a favor de um desenvolvimento, um processo irrefreável, de base sustentável e responsável.
O local em questão é conhecido pela importância arqueológica; sendo assim o novo empreendimento pode se comprometer a proteger este patrimônio como uma forma de contrapartida, já que a ocupação e o uso do local deve causar impactos, por mínimos que sejam.
Ademais, sendo uma propriedade particular, a exploração da área, estando em conformidade com o Plano Diretor do município, a priori, é um direito adquirido.
O bom senso seria encontrar formas de amenizar a ocupação de outras áreas, as sessenta e tantas favelas monitoradas pelo poder público, que precisam de uma solução urgente.

Eduardo Hitaka.

Anônimo disse...

Bom Cappelini

Como o hitaka havia falado, tambem sou a favor de um desenvolvimento de forma sustentável da região.
No meu ponto de vista, se for liberado a construção de uma pousada de 25 apartamentos mais 15 casas residenciais na ponta do Gravatá, abrirá portas e razoes para outras localidades da ilha e do estado, construirem em locais semelhantes, ou alterarem o zoneamento da localidade como foi feito com o gravata de acordo com o crescimento da cidade.

Ja desse uma olhadinha no site do movimento contra essa construçao, o SOS Gravatá:
www.sosgravata.org

abraço